Best Paper Award: Artigo de pesquisadores da EESC é premiado
13 de setembro de 2012
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A conferência é realizada anualmente em diferentes países e dedicada a novos e desafiadores tópicos em análise inteligente de dados, mineração de dados e seus paradigmas de sistemas de aprendizagem relacionados. Esta foi a primeira vez que o evento aconteceu no Brasil. O trabalho premiado, de autoria do Prof. Dr. Adilson Gonzaga e dos alunos Raissa Tavares Vieira, Carlos Eduardo de Oliveira Chierici e Carolina Toledo Ferraz, apresentou uma nova técnica, denominada LFP (Local Fuzzy Pattern), capaz de analisar a textura de imagens e dividi-las em partes específicas, que podem ser exploradas posteriormente e aplicadas em diversas finalidades. A pesquisa conta com o apoio da FAPESP. De acordo com Gonzaga, a premiação foi muito importante. “Essa foi a primeira vez que participamos desse congresso e fomos surpreendidos com esse prêmio. Com certeza, todos nós estamos muito felizes com esse reconhecimento”, disse. A análise de texturas é utilizada atualmente em diversas aplicações como, por exemplo, na detecção e reconhecimento da face e da íris humana para a identificação de pessoas. Contudo, o estudo desenvolvido na USP, obteve resultados 5% melhores dos que os alcançados com o modelo tradicional, conhecido como LBP – Local Binary Pattern. “Depois do nosso trabalho, o LBP passou a ser uma derivação da nossa técnica, que por sua vez é mais abrangente (geral) que o modelo original”, explicou Gonzaga. “O interessante é que nós conseguimos demonstrar matematicamente que um método já existente na literatura poderia ser melhorado ainda mais”, completou. Ainda segundo Gonzaga, o estudo abre caminho para uma série de investigações, pois possibilita a utilização de uma ferramenta completamente nova e que ainda poderá ser melhorada. De acordo com o professor, o grupo continua trabalhando no aprimoramento da técnica com o objetivo de torná-la ainda mais apurada. “Temos uma equipe de trabalho muito focada e desenvolvendo toda a parte de implementação computacional para fazer com que essa ferramenta se torne ainda mais precisa. Hoje nós já temos resultados bem interessantes, mas queremos que o trabalho continue avançando cada vez mais”, afirmou.

 

 

Informações

www.decom.ufop.br/sibgrapi2012


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