31/08/2023
O Engenheiro Ambiental Yugo Matsuda, formado pela EESC no ano de 2010, é membro fundador de uma startup que se dedica a promover projetos de reflorestamento no bioma Amazônico com espécies nativas. Tais projetos possuem grandes dimensões, são escaláveis e possuem a velocidade típica de uma startup de tecnologia.
As mudanças globais têm gerado uma série de impactos sociais, econômicos e ambientais de alcance global, os quais devem ser enfrentados por meio de ações preventivas e corretivas sob os vieses de mitigação e adaptação. Yugo explica que o modo de operação da empresa está alicerçado em quatro atividades principais: compra ou arrendamento de áreas degradadas, restauração ecológica das áreas via plantio de espécies nativas, remoção de carbono em larga escala e venda de créditos de carbono de elevada qualidade, provendo viabilidade econômica para o negócio. Com isso, o objetivo central da organização passa pela remoção de carbono em grandes quantidades, em área equivalente a 10 mil campos de futebol. Essa estratégia é crucial para atenuar os efeitos deletérios das mudanças que têm afetado a sociedade, como o aumento da temperatura global e a ocorrência de eventos extremos como secas prolongadas e inundações de elevada magnitude.
Para viabilizar a captação do fundo, aspectos para além das questões relacionadas à captura de carbono foram consideradas. Os atuais investidores se distribuem entre instituições internacionais de fundos de pensão, seguradoras, pessoas físicas e organizações da sociedade civil. Esses investidores não somente aportaram recursos financeiros, mas também requisitos de sustentabilidade do negócio nas dimensões social e ambiental. Ao devolver florestas nativas às áreas degradadas, propiciar benefícios socioeconômicos às comunidades locais e impactar positivamente o clima global, a startup brasileira oferece créditos de carbono da mais alta qualidade.
Yugo explica que atua na empresa para desenvolver novas tecnologias, mensurar carbono, avaliar impactos socioambientais e conduzir processos de certificação internacional de carbono. Em seu dia a dia, ele tem a oportunidade de interagir com profissionais de diferentes áreas e perfis no Brasil e em diversos outros países, como Estados Unidos, Austrália e Portugal. Nesse sentido, ele destaca que a EESC foi fundamental para sua formação ao garantir formação multidisciplinar e sobretudo aplicada à realidade de mercado.
O engenheiro ambiental ressalta, ainda, que o curso lhe forneceu sólida formação em engenharia e consolidou bases importantes para que, a partir de uma visão sistêmica e crítica dos problemas ambientais que afetam o planeta, ele pudesse integrar um grupo diverso de pessoas dedicadas a contribuir efetivamente para remover carbono da atmosfera e gerar benefícios globais: "Nossa iniciativa reflete nitidamente a necessidade premente da nossa sociedade de prover soluções baseadas na natureza para superar os desafios climáticos e garantir a sobrevivência da própria humanidade", conclui.
Mais informações sobre a empresa:
Mombak - Removemos carbono para o futuro
Mais informações sobre a captação de fundo:
Mombak capta fundo de US$ 100 milhões para remover carbono
