USP fica entre as 100 melhores do mundo em 29 de 36 áreas
29 de abril de 2015
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Os rankings tomam por base índices de citações de pesquisas, além de estudos de reputação entre empregadores e acadêmicos. O trabalho é realizado pelo QS desde 2011.

 

Do ano passado para esta edição, os organizadores incluíram seis novas áreas no rol de avaliadas, que passaram de 30 para 36. Como em 2014, nenhuma brasileira conseguiu alcançar o grupo das dez primeiras.

 

A melhor colocação da USP é em Odontologia, em 12.º lugar. A universidade também ficou no top 50 nos campos de Agricultura e Silvicultura (24.º), Arquitetura (33.º), Artes e Design (34.º), Ciências Veterinárias (36.º), Filosofia (37.º), Farmácia e Farmacologia (46.º) e Engenharia Civil e Estrutural (47.º). No ano passado, a universidade estava entre as 50 melhores em oito áreas.

 

Já a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), segunda melhor brasileira na lista, teve 16 cursos entre os cem melhores. Três dessas áreas também estão no top 50: Odontologia (17.º), Agricultura e Silvicultura (30.º) e Engenharia Elétrica e Eletrônica (47.º).

 

Da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cinco cursos constam no top 100. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) garantiu três representantes na lista.

 

Ainda estão presentes as federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), com dois cursos, a de Minas Gerais (UFMG) e a de São Paulo (Unifesp), com um. A única instituição particular brasileira no top 100 é a Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), também com um curso.

 

Pelo mundo

Universidade de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, foram as duas instituições que ocuparam mais primeiras posições nos rankings. Elas assumiram a ponta em 11 e dez campos científicos, respectivamente.

 

No total, 15 escolas se revezam como as melhores em todas as áreas científicas analisadas. Elas são americanas ou britânicas, com exceção de uma instituição da Suíça e outra da Suécia.

 

Apesar da concentração no topo, 894 universidades, de 60 nações, aparecem pelo menos uma vez nos rankings. O Brasil é o sul-americano com mais instituições representadas.

 

Por Victor Vieira, do Jornal O Estado de S. Paulo


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