Manejo arbóreo: Esclarecimentos sobre supressão de árvores na Área 1 do Campus
24 de julho de 2019
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Informamos que a supressão das “falsas seringueiras” (espécie Ficus elatica Roxb), localizadas na Praça Central da Área 1 do Campus, foi fundamentada em autorização (Processo nº 12743/2019) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de São Carlos tendo como base laudo técnico, produzido por empresa especializada, e relatório circunstanciado, elaborado pelo Prof. Dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho, docente do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).

 

Tais documentos técnicos identificaram a necessidade da supressão devido à ocorrência de corpos de frutificação de fungos da espécie Oudemansiella australis, comprometendo seriamente a saúde das “falsas seringueiras” e ocasionando quedas imprevistas de galhos, configurando riscos à comunidade e ao patrimônio público. Assim, por exemplo, em meados de janeiro de 2019, a queda de um galho de uma das falsas seringueiras, o qual tinha aproximadamente 6 metros de extensão, só não provocou danos físicos e materiais graves porque o fato ocorreu durante a madrugada e porque os estacionamentos nas vizinhanças da Praça Central na região onde se localizam as referidas árvores estavam interditados. De fato, o Campus convive ao longo do ano com elevado número de ocorrências de quedas de galhos de árvores, as quais são registradas em Boletins de Ocorrências lavrados pela Guarda Universitária do Campus.

 

Dessa forma, ao identificar situações críticas, os responsáveis pelo manejo arbóreo do Campus adotam as medidas necessárias, mas quando as podas preventivas e corretivas não surtem os resultados almejados é necessário adotar as medidas voltadas para a avaliação da sanidade das espécies arbóreas. Nesses casos, a alternativa da supressão só é considerada se o laudo técnico conclui pela sua necessidade e se a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação autoriza a supressão. Reiteramos que este é o caso das “falsas seringueiras”, cuja supressão é necessária para preservar a integridade física da comunidade da USP São Carlos e demais visitantes e o patrimônio público.

 

Cumpre ainda esclarecer que, com o objetivo de eliminar os riscos de quedas de galhos e para não prolongar a interdição dos estacionamentos nas imediações da Praça Central, a primeira etapa de manejo das “falsas seringueiras” contemplou uma operação de poda total dos galhos, sendo que a etapa complementar, de desenraizamento, necessário para eliminar a infecção fúngica, será executada oportunamente. Assim, nos próximos dias, na medida em que o trabalho de retirada dos galhos das “falsas seringueiras” for concluído, os estacionamentos e demais áreas próximas aos locais de supressão dessas árvores serão desinterditados.

 

Compensação ambiental

Salientamos que para cada árvore que precisa ser suprimida em nosso Campus é necessária uma compensação ambiental (também chamada de pedágio), seguindo determinação da Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal. Assim, no caso das “falsas seringueiras”, serão plantadas outras seis árvores para cada uma das seis suprimidas, totalizando 36 novas árvores no Campus. Cada uma das mudas a serem plantadas tem seu desenvolvimento monitorado, sendo necessário apresentar relatórios periódicos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação que evidenciem a execução do plantio, o desenvolvimento e crescimento das mudas no período de um ano.

 

Outras árvores de menor porte, que representam alguma forma de risco e que tiveram suas supressões autorizadas, também estão sendo suprimidas obedecendo a sua devida compensação ambiental.

 

A PUSP-SC lamenta a supressão dessas árvores, mas ressalta que tal medida visa garantir a segurança da comunidade e, nesse sentido, conta com a compreensão de todos.

 

Por Prefeitura do Campus (PUSP-SC)

 


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